54 anos de capital do quadradinho
Nathália Coelho - Parque da Cidade / 1993 |
Brasília, cidade onde Deus quis que nascesse, vou te confessar, já pensei em te largar. Ainda penso de vez em quando. Mas não é uma deserção raivosa. É saudosa. Igual filho que cria asas e sai de casa. E depois volta para o ninho. Por enquanto, os planos ficam no coração, dividindo espaço com o amor ao seu mar de céu, sua beleza arquitetônica, sua graça em fazer amigos e retribuir oportunidades para quem sabe agarrar.
Fica ainda compartilhada a minha gratidão por tudo que tenho vivido aqui e ainda viverei, pois é fato, por vezes nossa alma se atrasa, e sente saudade do que não viveu, ou se adianta e caminha na frente do corpo.
Trago ainda a alegria de suas auroras e crepúsculos dentro e fora de mim.
O prazer das noites de sono. A graça dos risos gratuitos. Os amores em movimento. A infância e os livros. A adolescência e os sonhos. O início da maturidade e o trabalho. As notícias. O calor. As chuvas intermináveis.
Embora tenha trazido tristezas, minha família te acolheu, vive e é feliz! E já nos fez berço daqui.
Fica ainda compartilhada a minha gratidão por tudo que tenho vivido aqui e ainda viverei, pois é fato, por vezes nossa alma se atrasa, e sente saudade do que não viveu, ou se adianta e caminha na frente do corpo.
Trago ainda a alegria de suas auroras e crepúsculos dentro e fora de mim.
O prazer das noites de sono. A graça dos risos gratuitos. Os amores em movimento. A infância e os livros. A adolescência e os sonhos. O início da maturidade e o trabalho. As notícias. O calor. As chuvas intermináveis.
Embora tenha trazido tristezas, minha família te acolheu, vive e é feliz! E já nos fez berço daqui.
Te desejo verdade.
Parabéns!
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