e-mail.
Eu li o email dez vezes. E em todas elas me enchi de felicidade. As palavras saltavam em meus olhos como se delineassem um caminho e gritassem mandando o recado: 'é o começo, Nathália. É o começo!' E eu ali, de frente ao computador, em meio a confusão mental e gritaria de redação parei no tempo e fiquei apreciando a oportunidade que caía nos meus braços. Por um minuto não ouvi rádio, telefone nem vozes falando ao mesmo tempo. Eu e eu mesmo pensávamos em como aquela hora era boa. Gosto doce na boca, estrelas sobre a cabeça. Olhos de sorriso. Minhas bochechas rubras não se contentavam na posição normal do rosto. Fizeram-me mostrar os dentes para o nada. Boba alegre.
Foi então que me lembrei de uma cena do longa Julie e Julia (2009), que havia assistido há duas
semanas e me identificado de forma tão profunda. Julie e Julia vivem em épocas
distintas, mas as histórias se cruzam e são contadas concomitantemente no
filme. Julie é admiradora de Julia, uma
mulher que aprendeu a cozinhar em Paris e, com muito esforço, depois de anos,
consegue a tão esperada publicação de seu livro de receitas. Julie, por sua
vez, é uma funcionária do estado frustrada porque na verdade ama escrever. Nas
horas vagas cozinha para o marido, o que também adora. Um belo dia decide juntar as duas paixões e
propõe a si mesma a construção de um blog para relatar a experiência
de cozinhar todas as receitas do livro de Julia, que agora se encontrava prestes a
fazer 90 anos. A ideia dá tão certo que Julie vira notícia de jornal e consegue
a publicação de seu livro sobre o blog.
A cena da publicação. O abraço e afago amoroso
do marido de Julie. Foi esse momento que me preencheu ao ler o email. A
sensação gostosa de felicidade não cessaria, nem com mil pepinos para resolver
daquela hora ao fim do expediente. (Ah, quem me dera se fossem só pepinos!
rs) Reencaminhei as palavras para o amigo do peito que deveria saber disso
em primeira mão. Liguei para a base de minha vida, meus pais. Fiz festa sozinha. Agradeci
a Deus por ter movido meus pés. E tudo começa com o primeiro passo.
Enfim,
consegui responder o recado eletrônico. E tudo, da noite pro dia, ficou mais
florido. (As flores! As flores de minha mãe espalhadas pelos cantos da casa nessa semana. As
flores do Instagram).
Obrigada,
Revista Meiaum pela oportunidade.
Que os
anjos digam amém!
Para
acessar:
Já favoritei aqui para acessar a Revista Meiaum diariamente agora. A revista, que em pouco tempo já cativou um bom público em Brasília com seu belo trabalho, só tem a ganhar e crescer mais ainda com seus textos tão inspiradas e profundos. Parabéns, novamente, minha amiga. E daqui uns dias vamos comemorar o sucesso do seu livro, no Expocom e mais tarde nas livrarias. #euacredito =D
ResponderExcluirQue orgulho! Parabéns, Nath. Esse é só o começo... Só o começo!
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