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Ando cansada. Não é fadiga física. É mental. Talvez essa seja a pior de todas. Afinal, o cansaço de nossa mente impede a criatividade dos pensamentos. Impede seu silêncio. É como uma grande festa dentro da gente. Mil falam ao mesmo tempo. Lateja uma, duas, três vezes. Não há foco. O corpo deitado não consegue se desligar dessa energia espalhada por todo o ser. E a gente fica elétrica. Uma eletricidade de curto circuito. Não é fogo bom. Queima e arde. E se pensa em escrever, mas linhas não se movem. E se tenta esquecer, mas tudo é lembrança difusa. E se tenta deixar tudo branco... Mas flashes de mil cores explodem o olhar, que permanece fechado, sonhando em dormir. Ave Maria cheia de graça... e o jornal que não monitorei. Pai nosso que estás no céu... e o telefone que não atendeu. Creio em Deus pai... e o recado que não anotei. Santo anjo do Senhor... e aquele assunto que perdi. Nada se completa.
Aaaaaaah!
O grito interior clama por paz com tanta intensidade que o físico teima em adormecer. É aí que Jesus entra em cena. E como em um mantra, pede que eu repita seu nome... Jesus... Jesus... Jesus... Je-sus.... até que me envolvo em seus braços e recaio sobre um jardim. Lindo, cheio de flores. Durmo. Uma filha no colo do pai. Como na infância. Inconscientemente pedindo que os sonhos sejam tranquilos.
Tem sido assim, todos os dias.
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