Calada.

Eu me vejo calada.
E imagino as palavras
dos silêncios por aí.
Eu me vejo calada.
E o pensamento viaja
pelas dores sufragadas
da ausência da voz.
Eu me vejo calada.
E quero adivinhar os tons
dos gritos abafados
da melancolia...
que se derrama.
Eu me vejo calada.
E me invado por dentro.
Compreendo...
que nem todo silêncio
é paz.
(Nathália Coelho)

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