Força e Fragilidade

Nathália Coelho/ Monte Carmelo - MG
Nathália Coelho

Há dias em que estamos cheios de vivacidade, assim como a rosa. Sentimos o poder do sangue a correr em nossas veias. Em momentos assim, somos dotados da capacidade de minimizar os problemas, enxergar com bons olhos, atrair alegria!

Outros, porém, somos como o muro cinza, danificados pela marca do tempo, gelados, estáticos. Todo cuidado é pouco nessa hora! A leveza do dia anterior converte-se em dificuldade e a visão pesa. A rosa murcha, o semblante cai e as lágrimas querem atropelar as palavras. Atitudes se escondem debaixo da mesa...

Não há como se livrar de ambas as situações. Às vezes, o vazio vem inerente à nossa capacidade de contê-lo. Todavia, a reflexão sobre si mesmo serve para isso: visualizar essa dualidade de sentimento em nossas mãos e decidir qual encarar.

Eu já decidi. Enquanto eu tiver consciência, quero ser rosa, mesmo que frágil. 
É na minha fragilidade que enxergo meu lado forte! E você?




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