Fragilidades
Ultimamente tenho pensado em minhas fragilidades. Meditado sobre como sou formada de problemas que me impedem de ir além, ou, pelo menos, tardam minha trajetória. Às vezes, para os outros essas pedras nem têm cara de pedras, de fato. Mas para mim, apertam o sapato, causam calos e incomodam de forma profunda. Reconhecer minhas falhas tem sido importante para entender o que me carece momentaneamente. Em contrapartida, na mesma proporção, tenho a plena certeza de que a solução de tudo está somente nas mãos de uma única pessoa: eu.
Aquilo que muito se quer e não consegue fazer. Faltam forças. A linha que divide o ir do ficar é o que caracteriza a fragilidade. Descobrir o que me aflige é exercício diário. Somos como o novelo de lã que o gatinho brincou: um emaranhado só, cheios de nós. A vida é o tempo para desfazê-los. Os nós mais apertados só desembaraçam depois de longos anos. É que a maturidade tem a chave do segredo. Contudo, importante é saber identificar aqueles que precisam ser desvendados agora. Esses vão deixar o caminho reto para seguir.
Refletir sobre as fragilidades não as faz menores, nem as faz sumir. Só o agir consegue a proeza. Ninguém pula um muro sem ao menos tentar escalá-lo. Todavia é um começo identificá-las. E saber que delas, posso encontrar um modo de me fazer forte. Não vê a borboleta? Ser tão frágil em estrutura, tão ínfimo perto da grandeza de um humano ou de outro animal. Todavia traz em suas asas um ensinamento capaz de calar montanhas, que por sinal, são imensas, mas imutáveis.
A bela borboleta não. É pequena e não cresce muito. Mas tem o poder e a capacidade de transformação, da metamorfose. E para sobreviver, precisa da mudança. Do ovo, vem a lagarta caminhando ao casulo. O tempo age, e, enfim, está pronta para voar linda e elegante, mesmo em suas limitações.
Quero ser borboleta ao encarar meus medos. Quero desfiar o casulo que me envolve. Quero deixar no chão os escudos e alçar voo. Mas não vou apressar nada. Que as amarras vão quando tiverem de ir. E que o trabalho de minhas mãos as conduzam para outro lugar que não esse território. E ele seja livre, livre...
A bela borboleta não. É pequena e não cresce muito. Mas tem o poder e a capacidade de transformação, da metamorfose. E para sobreviver, precisa da mudança. Do ovo, vem a lagarta caminhando ao casulo. O tempo age, e, enfim, está pronta para voar linda e elegante, mesmo em suas limitações.
Quero ser borboleta ao encarar meus medos. Quero desfiar o casulo que me envolve. Quero deixar no chão os escudos e alçar voo. Mas não vou apressar nada. Que as amarras vão quando tiverem de ir. E que o trabalho de minhas mãos as conduzam para outro lugar que não esse território. E ele seja livre, livre...
Avoa borboleta..
ResponderExcluir:p
Quem de nós não se sente assim? É o curso natural do crescer humano...já fui borboleta e já fui casulo por milhares de vezes nessa vida... o retorno é inevitável, a diferença é que a cada transformação ficamos mais bonitas e serenas!
ResponderExcluirLivre, sim! Que seja livre para viver o tempo, no seu tempo. Mas não esperar somente, e sim viver cada etapa, cada fase... construir.
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