Crônica
"Não era assim que sonhava escrever. Os livros sempre foram a janela por onde eu escapa..."
Agora chora no colo da patroa. Esquece ele fica louca, louca, agora chora no colo da...
Concentra. É só um jovem com fone de ouvido ao lado no ônibus. Solavanco.
Põe aquela roupa e um ba...
"Escapava dessa mãe que agora, enquanto escrevo com o sangue pingando, me espreita atrás da porta. Desde criança..."
Despacito! Tananananana Despacito. Tanananan Despacito. Deeeeeeeespacito.
Respira. Olha o pôr do sol na janela por entre os prédios do Sudoeste. Calma.
"Quando um abro um livro não estou mais aqui. Não é metáfora pra mim. Talvez o chef..."
Barulho de sirene. Vindo do fone do rapaz. Axé quebradeira. É quebradeira. É quebradeira. Aí mainha.
Crack! É mesmo. A sandália quebrou. E não enfrentei a escada do ônibus, a passarela, o beco, a pista, o corredor até o elevador do prédio. Mantra da tranquilidade. Olha o sol de novo. É só um sapato.
Whatsapp. Apita uma. Duas. Três. Quatro. Realmente querem falar comigo. Meu irmão.
"Nathália, agora, por favor. Faz isso agora pra mim. Por favor." Faço.
"Chefe com cauda de lagarto tenha razão. Eu não sei fazer metáf..."
De copo sempre cheio coração vazio, vou me tornando um cara solitário e frio, tanananan bandida (barulho) amooooooor
Respiro. Por do sol novamente. Solavanco. Balanço. Sol estourando na janela. Moço do outro lado bate a cabeça no banco da frente porque dormiu. Acorda. Resmunga.
Engarrafamento.
Axé de novo no fone de ouvido.
Fecho o livro. É melhor escrever.
Crônica.
Agora chora no colo da patroa. Esquece ele fica louca, louca, agora chora no colo da...
Concentra. É só um jovem com fone de ouvido ao lado no ônibus. Solavanco.
Põe aquela roupa e um ba...
"Escapava dessa mãe que agora, enquanto escrevo com o sangue pingando, me espreita atrás da porta. Desde criança..."
Despacito! Tananananana Despacito. Tanananan Despacito. Deeeeeeeespacito.
Respira. Olha o pôr do sol na janela por entre os prédios do Sudoeste. Calma.
"Quando um abro um livro não estou mais aqui. Não é metáfora pra mim. Talvez o chef..."
Barulho de sirene. Vindo do fone do rapaz. Axé quebradeira. É quebradeira. É quebradeira. Aí mainha.
Crack! É mesmo. A sandália quebrou. E não enfrentei a escada do ônibus, a passarela, o beco, a pista, o corredor até o elevador do prédio. Mantra da tranquilidade. Olha o sol de novo. É só um sapato.
Whatsapp. Apita uma. Duas. Três. Quatro. Realmente querem falar comigo. Meu irmão.
"Nathália, agora, por favor. Faz isso agora pra mim. Por favor." Faço.
"Chefe com cauda de lagarto tenha razão. Eu não sei fazer metáf..."
De copo sempre cheio coração vazio, vou me tornando um cara solitário e frio, tanananan bandida (barulho) amooooooor
Respiro. Por do sol novamente. Solavanco. Balanço. Sol estourando na janela. Moço do outro lado bate a cabeça no banco da frente porque dormiu. Acorda. Resmunga.
Engarrafamento.
Axé de novo no fone de ouvido.
Fecho o livro. É melhor escrever.
Crônica.
Comentários
Postar um comentário